Histório do Opala
Histórico
Seu projeto demorou cerca de dois anos, sendo finalmente apresentado no salão do automóvel de São Paulo no dia 19 de novembro de 1968. A receita do Opala combinava a carroceria alemã do Opel Rekord C / Commodore A, fabricado de 1966 a 1971, à mecânica norte-americana do Chevrolet Impala. E ao longo de seus 23 anos e 5 meses de produção contínua, passou por diversos aprimoramentos mecânicos e modificações estéticas.
Foram oferecidas duas opções de motores durante a produção do Opala: 4 cilindros para as versões básicas e mais econômicas, e 6 cilindros para as versões mais luxuosas e esportivas. Todos os motores usados no Opala foram derivados de motores da Chevrolet Norte-Americana.
Dois motores de quatro cilindros equiparam o Opala, ambos com 2,5 L de cilindrada. Inicialmente, uma versão 4 cilindros do Stovebolt (153 pol3. Em 1974, este motor foi substituído pelo Iron Duke de 151 pol3, embora, apesar dessa mudança, ainda mantinha a tradicional concepção de motor com comando de válvulas no bloco.
O motor de seis cilindros (3,8 L) deriva da 3a Geração do Stovebolt. E seguiu passando por várias atualizações ao longo do tempo, continuando a evoluir mesmo após o fim da produção do Opala, equipando o Chevrolet Omega, os utilitários Bonanza/Veraneio, as picapes A20/C20 e Chevrolet Silverado no Brasil.
Inicialmente, o motor 3,8 L (230 pol3) de seis cilindros, foi emprestado dos Nova e Impala da Chevrolet estadunidense. Mas logo em 1970, teve o curso dos pistões aumentados, elevando a cilindrada, e assim surgindo o lendário 4.1 (250 pol3).
O Opala SS (de separated seats - assentos dianteiros individuais), versão de caráter esportivo do Opala, estreou o motor 4100 e se tornou o carro mais rápido do Brasil, e manteve o título até 1973, quando a Ford lançou o Ford Maverick com o motor 302 V8.
A versão SS foi oferecida também com 4 portas, somente em 1971. Posteriormente, ganhou opção de motor quatro cilindros, e durou até 1980, quando já tinha perdido grande parte de sua caracterização esportiva.
Para manter a concorrência com a Ford, em 1974, a Chevrolet lançou o motor 250-S, uma preparação envenenada do 4100, usando tuchos mecânicos, carburador duplo e comando de válvulas esportivo. Com este novo ajuste, a potência saltou de 115 para 153 cv líquidos - uma sensível melhora da performance.
Em 1975 a linha Opala ganhou a versão Station Wagon com a Chevrolet Caravan.
Ao ano de 1980, o Opala passou por uma forte mudança de estilo, a fim de se adequar à moda das formas retangulares dos carros nos anos 80. Ganhou nova frente e nova traseira, com faróis e lanternas retangulares, embora a parte central da carroceria fosse mantida igual. A partir daí, seguiram apenas alguns retoques em detalhes estéticos, até o fim da sua produção.
Várias organizações no Brasil adotaram o Opala e Caravan como veículos de suas frotas, foram muito usados como viatura de Polícia e Ambulância, respectivamente. Sua confiabilidade, robustez e facilidade de manutenção, também fizeram do Opala um dos carros mais utilizados como Táxi, em sua época.
O Opala também foi, e continua sendo muito bem sucedido em competições. Ressaltam-se as provas de Stock Car, Turismo e Provas de Arrancada. Em decorrência deste histórico de corridas, inúmeras receitas de veneno surgiram, pela facilidade dos ajustes, e grande disponibilidade de peças de alta performance para o motor 4.1.
A mecânica inteira do Opala também serviu de base para vários outros carros exóticos fora-de-série e réplicas fabricadas artesanalmente. Dentre estes destacam-se a Santa Matilde e o Puma GTB.
Uma série limitada especial, do encerramento da produção do Opala, idealizada por Luiz Cezar Thomaz Fanfa, foi batizada Diplomata Collectors. Os últimos 100 Opalas produzidos levam este nome e traziam um vídeo VHS sobre a história do opala e chaves douradas.
O último ano de produção do Opala foi 1992, quando foi produzido o Opala de número 1 milhão em 16 de abril deste ano, Opala esse que está em posse da Chevrolet no acervo da empresa, atualmente exposto no Museu da Tecnologia da ULBRA em Canoas, Rio Grande do Sul. A partir daí, o Opala teve como sucessor o Chevrolet Omega.
O Opala é um veículo bastante luxuoso, e com sua mecânica extremamente confiável, ainda é, hoje, objeto de desejo de muitas pessoas, sendo um dos mais cultuados automóveis brasileiros.
Fonte: Wikipedia
Data: 17/10/2007
ID: 151
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