Antes de comprar
Na hora de adquirir um Celta usado, no caso do motor VHC (lançado em 2003), verifique a existência de um ruído no motor, que em princípio era considerado como a famigerada “batida de pino”. Mas o problema é um pouco mais sério. Segundo Vicente Lourenço, diretor de engenharia de powertrain da General Motors do Brasil, o defeito não é causado pela pré-ignição, mas sim por falhas construtivas nos pistões. “Na verdade temos a suspeita de que existem problemas de tolerância nos pistões, que teriam sido feitos abaixo das especificações; com isso, em determinadas situações, ele ‘bate saia’ e ocorre o ruído metálico”.
Para breve, Lourenço promete que serão feitas modificações para resolver de uma vez o problema dos ruídos. “Estamos trabalhando no projeto de um novo pistão, mais robusto, com parede mais espessa e novo material. Com isso os barulhos sumirão de uma vez por todas”. E a batida de pino? “Nos nossos testes não foram detectados problemas de pré-ignição”, diz Lourenço.
Já segundo Denis Marum, especialista em Chevrolet e proprietário do Chevy Auto Center (SP), devido à alta taxa de compressão, aliada ao uso de gasolina de qualidade duvidosa, existe a formação de depósitos de carvão na cabeça do pistão. “Isso, por sua vez, gera desgastes nos pinos de pistão, pelo aumento da pressão na câmara, além da pré-detonação, ou ‘batida de pino’; geralmente o uso de algum aditivo para gasolina, ou de combustível de melhor qualidade, deve resolver o problema. Mas existem casos em que há a necessidade de abrir o motor”.
Quando isso ocorre, geralmente acontece a troca dos pinos dos pistões, que estavam com problemas de usinagem. Ou dos próprios pistões. “Se, com o motor frio, houver a ocorrência desse ruído metálico, cuidado: pode ser que esse carro necessite passar pela substituição desses componentes”, alerta Denis. “Aí a brincadeira pode sair cara”.
Outro problema que pode ser encontrado no Celta está na junta elástica do escape, que é presa ao motor por parafusos, conectando o sistema de escape ao coletor. Como o coxim do câmbio é muito macio, o deslocamento do conjunto propulsor faz com essa peça se solte com freqüência, gerando um ruído metálico (como um estalo) desagradável na dianteira, principalmente nas arrancadas e retomadas.
Outro problema causado pelos coxins de câmbio muito moles é encontrado no trambulador, pelo movimento excessivo da caixa de câmbio. Como o trambulador também é frágil, apresenta falhas de funcionamento. O primeiro sintoma é o escapar das marchas, mas com o tempo ele pode quebrar e impossibilitar o engate das marchas.
O marcador de combustível, do tipo digital (até 2006), apresenta grande imprecisão em algumas unidades, deixando os respectivos motoristas em maus lençóis. O problema é geralmente do marcador e não do conjunto medidor, aliás o mesmo dos Corsa antigos, de funcionamento comprovado. Não é incomum encontrar alguns modelos nos quais a marcha-lenta apresenta variações, mesmo com o carro quente. Pode ser o caso de uma limpeza dos bicos, mas é necessário verificar cuidadosamente a causa.
Finalmente tenha em mente que o Celta apresenta falhas graves no material empregado na parte interna, além de montagem deficiente. Observe se, no interior do veículo a ser examinado, os plásticos não apresentam riscos ou trincas, principalmente nas laterais de porta e no tampão traseiro, sobre o compartimento de bagagem. A baixa qualidade desses plásticos faz com que se risquem facilmente, além de serem suscetíveis a rachaduras. Boa
Fonte: Webmotors
Data: 15/10/2007
ID: 7
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